Para o desenho do palco principal, partimos da sobreposição dos signos Cobra e Fogo, relacionando-os ao momento vivido pela festa e projetando um símbolo de renascimento e resistência ao novo ciclo. A partir daí, chegamos à imagem de Boitatá – cobra de fogo da cultura popular brasileira originada na iconografia tupi-guarani. Através da boca da cobra, artistes adentravam o palco, que se estendia em forma de passarela sobra a pista, onde ocorreram tanto uma ‘ball’, quanto um defile. Sobre essa passarela, pairava uma linha de ribaltas que vinham da boca da Boitatá, em referência ao fogo expelido por essa figura. A textura da pele da cobra era composta por painéis de LED + luzes quentes, e sobre os pilares da ex-fábrica, uma sequência de telões transmitiam o evento em 4 câmeras so vivo.
Na segunda pista, estruturas semelhantes a garras com ribaltas laser se debruçavam sobre um painel de led e sobre a cabine para DJs e performers. No palco 3, uma matriz de spots de luz compunha o horizonte em contraluz. Para palco 4, fizemos referência às nossas origens numa reinterpretação do símbolo da festa em um desenho contraluz apenas com andaimes e lâmpadas tubulares.

