Para a festa secreta da galeria Yehudi Hollander-Pappi, na abertura da 36ª Bienal de Arte de São Paulo, desenhamos uma trama de luz entre as colunas de ferro do hoje Palacete da Sé, espaço icônico do centro, carregado de memórias silenciosas. As luzes suspendiam o instante e reativavam camadas invisíveis em realismo espectral, ressoando os ecos do passado e atravessando o presente, transformando o espaço em um arquivo vivo da cidade, onde vestígios, espectros e murmúrios também se fazem presentes.

