O ponto de partida para o projeto de palco dessa edição foi pensar uma cobertura sobre a mesa de som, que pudesse proteger os equipamentos de intempéries. Unimos essa demanda ao símbolo fruta podre – tema da edição – e projetamos uma peça central construída com um mosaico de painéis de LED e luzes quentes. Essa forma ambígua – bomba-fruta-vulva – ocupava o centro do palco-arquibancada, que se debruçava sobre a pista. O desenho de luz se completava com um horizonte de luzes quentes, painéis de led, strobos e movings. Na pista 2, achamos pertinente escrever FRUTAPODRE, com uma “fonte” criada por tubulares, que remetiam a um grande e descarado pixo, feito como denúncia no muro alheio, para todos verem; e ao mesmo tempo feito como exaltação, como num grito daquele que não tem medo de assumir a própria podridão

